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RELEASE PARA IMPRENSA

A cidade é um direito de todos. Pensar as cidades e suas múltiplas formas de apropriação é um de nossos desafios com este projeto. VISUALISMO ARTE TECNOLOGIA E CIDADE foi criado como um meio de discutir de forma propositiva o futuro dos espaços da coletividade hoje.


Aqui mesclamos questões: o espaço urbano contemporâneo, que ganha novos sentidos de encontro a partir do crescimento exponencial dos fluxos de migração e informação, o impacto da criatividade como estratégia de sobrevivência, e o território humano, onde o corpo cidadão se conecta afetivamente à densidade do tecido urbano. VISUALISMO, nesse sentido, pretende apresentar práticas da cidade que possam sugerir outras formas de apreensão e intervenção na vida urbana.

Por outro lado, VISUALISMO aposta na potência de experiências artísticas viabilizadas por tecnologias de mediação, em possibilidades que se abrem para além dos espaços institucionais, em direção ao próprio espaço da cidade. É a arte como disparadora de novas formas de entender e viver o ambiente em que habitamos. Na geografia das cidades e megalópoles podemos supor que tudo é possível e que o espaço público nos convida a refletir sobre os diversos papéis que desempenhamos ao redesenhar o comum. Na cidade tudo inspira, tudo provoca.

VISUALISMO: SENSAÇÕES VISUAIS NA CIDADE

O espaço não é um dado fixo. Ele é moldado pelo uso. Que espaço é esse?

VISUALISMO coloca foco em manifestações artísticas que articulam novas sintaxes audiovisuais e se lançam para espaços abertos, adotando como suporte um pouco da imaterialidade da imagem em movimento, um pouco da arquitetura urbana, um pouco de uma arte em consonância com as tensões da cidade.

São experiências que refletem o uso expressivo de novas técnicas, afirmando formatos em processo, afetado por softwares de áudio e vídeo, pelas mudanças nas tecnologias de projeção de imagens em movimento, por possibilidades de articulação de tempo-espaço ainda em desenvolvimento, pelo diálogo com linguagens heterogêneas, estabelecidas ou não.

Falamos de linguagens que não cabem dentro do esperado, que demandam uma nova atenção ao espaço à nossa volta, a partir da emergência de formatos que questionam a rigidez do acontecimento da obra em seus suportes ou 'palcos' pré-definidos. Pensamos na praça, na projeção ao ar livre, no prédio abandonado, nos habitantes em deriva, na heterogeneidade do centro da cidade, na tensão entre ideologias, na possibilidade de entendimento a partir de campos simbólicos, abertos a interpretações, talvez menos dicotômicas. Pensamos em zonas de intersecção, permeadas por pensamentos híbridos, que dariam novo vigor a uma configuração visual, entre arquitetura e imagem, que dariam conta de formatos que nem sempre se encaixam em estruturas previamente dadas.

 

VISUALISMO dá boas vindas a novos cinemas, outras possibilidades de uma mesma essência cinemática. Antevê projetos experimentais que envolvem o suporte incerto como desafio, como parte da obra, e dá visibilidade no espaço coletivo em que a obra acontece, em iniciativas que levam em consideração a realidade social de seu entorno. VISUALISMO entende a cultura digital de nosso presente como um campo onde parece possível retomar modelos sinestésicos de percepção, potencializando os sentidos, brincando com seus cruzamentos, fazendo fluir mais livremente as linguagens que reverberam entre o corpo e o ambiente coletivo. É isso: VISUALISMO aposta no ‘entre’ uma vez mais: entre arte contemporânea e o cinema na praça, entre a tela limpa e aquela carregada de história, entre a convenção do espaço e o uso que se faz dele.

LAB

Visualismo Lab foi destinado aos artistas selecionados e convidados. Nesta etapa laboratorial os artistas tiveram a oportunidade de otimizar o desenvolvimento e a viabilidade de suas propostas, discutindo questões conceituais e técnicas em uma imersão coletiva com a curadoria e especialistas convidados.

O laboratório, aconteceu na Escola do Olhar do Museu de Arte do Rio– MAR e envolveu um trabalho de campo que teve como objetivo aprofundar questões conceituais e ferramentas do processo de trabalho de todos os envolvidos.

Em momentos específicos, o laboratório contou com a participação dos alunos do programa Práticas Artísticas Contemporâneas da EAV Parque Lage – Imersão de Inverno 2015.

SEMINÁRIO

O Seminário Visualismo Arte Tecnologia e Cidade discutiu a expansão do binômio arte e tecnologia para campos do espaço urbano, envolvendo situações cinemáticas, em sintonia com os temas tratados no projeto como um todo.

As apresentações e debates se organizaram em mesas que abordaram: formas de arte que se colocam em embate e diálogo com contextos físicos e imateriais específicos; formatos cinemáticos e sistemas de comunicação que se expandem para além das telas e espaços fechados; e as configurações e questões advindas de um espaço público mediado [e midiatizado], permeado por novas técnicas associadas à arte.

Participaram do seminário os artistas selecionados para o festival, artistas convidados especialistas em vertentes análogas aos temas do projeto.O seminário teve a parceria do MAR – Museu de Arte do Rio e da Escola de Artes Visuais (EAV) Parque Lage, que vai envolver seus estudantes do programa Práticas Artísticas Contemporâneas – Imersão de Inverno 2015.

FESTIVAL

O Festival Visualismo Arte Tecnologia e Cidade apresentou o resultado das ações realizadas ao longo do percurso do projeto, consolidando as experiências e colocando ênfase no desenvolvimento das obras comissionadas. 

Aconteceu em 2015 – entre o dia 8 e 12 de setembro, quando apresentou, no Parque Madureira, na Central do Brasil e na Praça Mauá, as intervenções artísticas audiovisuais desenvolvidas por 15 artistas selecionados e 5 artistas convidados em intervenções que sugeriram formas de ressignificação dos espaços da cidade, além de outras perspectivas para a fruição da cultura visual.

© 2019 Espiral

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